A Federação Nacional dos Policiais Federais (Fenapef), entidade que reúne mais de 14 mil policiais em todo o Brasil, vem participando de uma série de reuniões com a União dos Policiais do Brasil (UPB), série essa intensificada desde o retorno das discussões sobre a reforma da previdência, no final do ano passado.
Na manhã dessa segunda-feira (18), a Federação esteve, mais uma vez, reunida com mais 17 entidades de classes para trazer à tona pontos importantes para os servidores das referidas carreiras. A reunião teve a presença do secretário-executivo da Casa Civil, Abraham Weintraub, e o assessor especial Auro Tanaka. Na ocasião, a UPB relatou ao secretário a necessidade de uma diferenciação de tratamento nas novas regras previdenciárias no que diz respeito à atividade de risco e à dedicação integral as quais estão submetidos os operadores de segurança pública no Brasil.
Um documento com as especificações foi entregue a Abraham Weintraub, que, apesar de entender as demandas da União dos Policiais do Brasil, salientou a importância de haver mudanças nas regras previdenciárias.
A Fenapef ressalta que não permitirá retrocessos em relação a direitos e conquistas já garantidos constitucionalmente. A Polícia Federal, que há tempos vem lutando pela modernização da segurança pública e de procedimentos que podem facilitar a resolução de crimes no Brasil, precisa ter também seus direitos garantidos.
Na pauta do órgão, estão sendo debatidas insistentemente a preservação da atividade de risco policial no texto constitucional; a manutenção da integralidade e paridade para todos que ingressaram nas forças policiais até o início da validade da emenda a ser proposta; a pensão integral no caso de morte de policial em serviço ou em função dele e a manutenção da diferenciação do tempo de serviço entre homens e mulheres policiais, entre outros.
Com a abertura de espaço para o diálogo com os operadores da segurança pública, a Fenapef, junto com a UPB, garante que estará presente em todas as discussões e lutará para que não seja imposto um resultado que traga injustiça aos que lutam para garantir a segurança da sociedade brasileira.
FONTE: Diretoria da Fenapef